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18/06/21

O texto que voce não quer ler

Quando as pessoas passam por uma situação assustadora como a atual epidemia da Covid, elas tendem a apostar em qualquer coisa que prometa afastar o perigo. Pode ser uma vacina. Pode ser um tratamento. A pessoa quer acreditar nisso, a um nível emocional, longe das amarras racionais.

Por isso, este é um texto que voce não quer ler. Ele vai confrontar as coisas em que voce passou a acreditar por medo do escuro. Vai deixar voce apreensivo e ansioso. Porque as verdades que estão te dizendo há meses, 24 horas por dia, podem não ser tão verdade assim.

Antes de mais nada, aviso que não sou contra vacinas (tomei todas que precisava na vida), nem contra o tratamento de doenças, de preferência no início dos sintomas. Mas sou racional, cauteloso e muito consciente do meu corpo. E sou contra ser usado como cobaia.

Todas as autoridades e a mídia vivem repetindo que as vacinas contra a Covid são "100% seguras", o que é uma mentira. Nenhuma vacina, nenhum medicamento, é 100% seguro. Com sorte são uns 70% - nos estudados e usados há muito tempo.

No caso das atuais vacinas, é impossível acreditar que os laboratórios diminuiram de 10 anos para seis meses o tempo necessário para fabricar uma vacina segura. Existem os argumentos, claro, e voce quer acreditar neles. Como o de que "por causa da urgência, todos trabalharam mais rápido".

É como dizer que é possível fabricar uma Ferrari com peças de Fusca se voce "trabalhar com urgência". Outro argumento é o de que tinha mais gente buscando uma solução. Se isso resolvesse, a cura do câncer e do Alzheimer já estaria nas farmácias há décadas. Não, ninguém tem como saber se essas vacinas são seguras.

Ninguém sabe que efeitos vão aparecer daqui a 10, 20 anos, como a Talidomida. Quando ela apareceu, passou em todos os testes, foi considerada "100% segura" e prescrita para grávidas no mundo inteiro. Cinco anos depois começaram a nascer bebês deformados, que viviam pouco, e em 1962 eles já eram 10 mil.

Apesar do cerco formado em torno das informações, para deixar passar apenas as que as autoridades querem (vide a censura prévia no Facebook e Twitter de tudo o que desmente essas informações), muitos pesquisadores, médicos, cientistas e vítimas conseguem furar o cerco.

Um deles foi a lenda da música Eric Clapton, que deu entrevista e postou depoimento no YouTube contando que está sofrendo com graves efeitos depois de tomar a vacina contra a Covid. "Ela bagunçou meu sistema imunológico, trouxe dores, febre e tremedeiras que não passam". Veja em https://youtu.be/4OHmMKrVbNk

Ele tem dado entrevistas com seu testemunho de algo que deveria ser óbvio, mas as pessoas preferiram ignorar: as vacinas são experimentais, não existe estudo a longo prazo para saber seus efeitos no organismo. A Itália baniu a vacina AstraZeneca para quem tem menos de 60 anos por causa dos efeitos nos jovens.

As vacinas tem causado trombose e coágulos, principalmente nas pessoas acima de 60 anos. Também fez explodir os casos de miocardite em homens jovens vacinados, numa taxa 25 vezes maior que a normal. 1.143 pessoas já morreram por efeitos causados pela vacina apenas na Inglaterra.

Nos Estados Unidos a estimativa é bem pior, pela maior quantidade de pessoas vacinadas. Cerca de 25.800 teriam morrido por efeitos da vacina e 1 milhão desenvolveram problemas graves de saúde depois de tomar uma ou duas doses. A autoridade de lá registra 82% mais perda de bebês por grávidas vacinadas que não vacinadas.

O jogador Arturo Vidal foi internado com amidalite aguda depois da vacina. Uma mulher na França teve a confirmação médica de que sua cegueira foi causada pela vacina. Um tuíte da Pfizer sobre o estudo de seu produto relata 8 crianças mortas e 10 com a saúde gravemente prejudicada.

Um relatório da autoridade de Saúde da Inglaterra, de 2 de junho, mostra 864 mortes e 717.250 pessoas debilitadas pelos efeitos colaterais da vacina AstraZeneca, 4 mortes e 9.243 efeitos adversos da Moderna, 406 mortes e 183.768 pacientes debilitados pela Pfizer. O país não aprovou a Coronavac.

Médicos ao redor do mundo estão alertando para não vacinar os jovens com imunizantes ainda experimentais. O risco de contágio e morte por Covid neste público é minúsculo, imensamente menor que o de ter miocardite, trombose, coágulo ou outro efeito grave derivado da vacina, incluindo a morte.

Aqui no sul da Bahia já existem pelo menos dois casos de trombose, os dois em Ferradas, bairro de Itabuna. Um deles tomou a primeira dose da AstraZeneca e está apavorado em tomar a segunda. Os dois estão com os braços tão inchados que podem resultar em amputação.

Já existem indícios e provas suficientes para derrubar a noção de que as vacinas são seguras. Mas ainda existe a dúvida sobre sua eficácia. Novamente, elas foram desenvolvidas em menos de um décimo do tempo, para combater um virus do qual pouco se sabe até hoje.

Alguns pesquisadores apontam que a própria diminuição de casos e mortes no grupo já vacinado pode estar ligada mais ao efeito das mudanças climáticas das estações do ano sobre o virus que à vacina em si. Por enquanto é só uma hipótese, mas os gráficos mostram picos semelhantes nos mesmos meses do ano, entre 2020 e 2021.

Aqui no Brasil, os piores meses de 2020 foram abril, maio e junho. Neste ano, a mesma coisa. Não é conclusivo, só uma hipótese que pode se confirmar caso haja diminuição a partir do final de agosto. Mas sempre haverá a dúvida se foi a vacina ou a mudança no clima.

Um relatório da MHR, a agência de Saúde inglesa, diz textualmente que "a imunidade da população não é atingida pela vacinação sem o aparecimento de novas infecções. O resurgimento de hospitalizações e mortes é dominado pelo grupo que recebeu duas doses da vacina, entre 60% e 70% dos casos".

Relatório da variante Delta na Inglaterra diz, em resumo, que o número de mortos por esta variante entre pessoas já vacinadas é 6 vezes maior que nas pessoas não vacinadas. Uma hipótese é que a explosão de certas proteínas, gerada pela vacina, deixa o sistema mais vulnerável em caso de infecção.

O problema, como afirmou Eric Clapton em sua entrevista, é que os jovens parecem ter passado por uma lavagem cerebral em relação à necessidade da vacina. "Vejo isso em meus netos". Sei que vou levar pedradas de muita gente, mas não ficarei chateado. Faz parte da condição humana.

O medo faz a pessoa acreditar em qualquer coisa que dê esperança e combater todos que falem o contrário. É como o marido traído que se recusa em acreditar na traição. A diferença é que ninguém morre.

Posted by at 10:39 PM
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11/06/21

Consertando o STF na marra

Se tem uma coisa que devia ser prioridade na reforma administrativa é a forma de composição dos tribunais de Justiça dos estados, STJ, STF e TST. Hoje, são ocupados por pessoas indicadas por políticos, escravas de suas ideologias.

O problema piorou consideravelmente depois que as sessões passaram a ser transmitidas pela tv. A partir daí, a vaidade falou mais forte que a decência. Os votos, antes curtos, passaram a ser lidos por horas a fio. As frases de efeito viraram lugar comum nas decisões.

Fora da Corte, os ministros passaram a dar opinião em entrevistas, adiantando como julgariam os casos, algo impensável para um juiz. Nos julgamentos, nenhum se considera impedido para julgar uma ação na qual já têm opinião formada antes de ver os autos. É preciso mudar.

Para começo de conversa, as vagas de desembargador deveriam ser ocupadas somente por juízes, pessoas com experiência em julgar, eleitos diretamente por seus pares em cada estado. Promotores e advogados estão acostumados ao viés de sua função, atacar ou defender.

Não estão acostumados a julgar sem tomar partido, nem passaram anos analisando prós e contras de cada questão. Eles só lidam com um lado do processo. Basta olhar Toffoli, advogado que nunca conseguiu passar em concurso para juiz, ou Alexandre de Moraes, ex-promotor.

Assim como os TJs dos estados, STJ e STF deveriam ser ocupados somente por desembargadores e eleitos por todos do país, em eleição direta. Seria uma sequência lógica na carreira de um juiz. A eleição direta impediria a influência política de quem nomeou sobre o nomeado.

Mas só isso não basta, porque existe o problema da eternidade.

Um desembargador e um ministro de tribunal superior têm cargo vitalício e são praticamente inimputáveis, dada a dificuldade em julgar - e mais ainda em condenar - qualquer um deles. Acabam se sentindo deuses num Olimpo, que não podem nem devem ser contrariados.

É da natureza humana se tornar arrogante por excesso de poder. Acontece com alguns bilionários e é comum em desembargadores e ministros. Hoje em dia não podem sequer ser criticados, sob pena de processo e cadeia, sem processo legal, como aconteceu com o jornalista Oswaldo Eustáquio.

A embriaguês pelo poder é tão grande que o STF vem mudando a Constituição sem passar pelo Congresso, único poder com essa prerrogativa. Por outro lado, o Congresso não tem coragem de demitir um ministro por medo de represália em ações que deputados e senadores respondem na Corte.

Uma maneira de mitigar este excesso de poder seria o mandato limitado. Ministros e desembargadores deveriam ter mandato definido, de 5 anos, com possibilidade de reeleição por mais 5 anos. E só. Depois seriam aposentados compulsoriamente.

Para completar a reforma, um desembargador ou ministro poderia ter seu mandato cassado por seus pares, por dois terços dos votos. A denúncia seria admitida caso fosse assinada por um quarto dos desembargadores ou juízes do colégio eleitoral.

Hoje a situação é tão absurda que, se o Congresso aprovar as mudanças que proponho aqui, o STF pode simplesmente derrubar a lei e manter tudo como está. Um indício foi a reação do ministro Fux sobre o Congresso aprovar a urna eletrônica com voto auditável.

O TSE teria que obedecer a nova lei, mas Fux, que hoje preside o tribunal, afirmou que "pode pensar" em acatar a mudança, caso o STF "valide" a lei. O STF não tem poder de validar ou não decisões dos outros poderes, que são independentes. Mas se considera acima.

Este é o tamanho do problema.

Posted by at 9:01 PM
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