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14/01/19

A redenção do militar

Depois de 3 anos de recessão e um de início de saída da crise, finalmente há sinais claros de recuperação da economia. Em boa parte por causa da eleição de Bolsonaro, que gerou otimismo desde os empresários até a população.

Ele vem fazendo ótimas escolhas para os ministérios, com pessoas que têm o perfil do projeto “comprado” pelos eleitores, de um estado mais enxuto, sem mordomias, sem corrupção, que valoriza o mérito e direitos essenciais como o de propriedade, desprezados nos 14 anos de domínio do PT.

O pessoal da esquerda já critica um governo que mal começou, baseado em suas diarreias mentais preconcebidas em anos de lavagem cerebal. Pintam Bolsonaro como um ditador, anunciam que vai acabar com direitos, bla, bla, bla.

Defensores de ditaduras como Cuba, acusam de ditador um presidente eleito de forma democrática.

Um homem que sempre seguiu as leis e já abriu diálogo direto com o STF e o Congresso. Tudo porque ele é militar e os militares “são ditadores”.

Talvez seja verdade em Cuba e na Venezuela, ditaduras comandadas por ex-militares, mas o Brasil é outra coisa. É impossível hoje impor uma ditadura por aqui. Como, aliás, Lula descobriu ao ver seu projeto de reeleição infinita ser rejeitado por um Congresso onde tinha maioria.

Outros projetos típicos de ditaduras foram rejeitados, mesmo Lula tendo a maioria dos deputados comprados e pagos. Foi o caso da tentativa de amordaçar o Ministério Público proibindo revelar qualquer investigação, ou do “conselho de jornalistas” que censuraria notícias contra o governo e suspenderia profissionais.

O Brasil não aceita ditadores. Em 1964 foi às ruas contra a tentativa de implantar uma ditadura de esquerda com apoio da Russia e de Cuba.

Os militares assumiram para evitar isso e acabaram ficando no poder até os anos 80. Censuraram a imprensa e torturaram vários terroristas de esquerda. Prenderam outros.

Nisso, foram iguais a Fidel Castro, Hugo Chaves, Ortega e outros ditadores endeusados pela mesma esquerda que critica militares. Aliás, iguais não, porque Fidel mandou matar muito mais gente, vários por ser gays. Ele, Chaves e Ortega também viraram milionários, coisa que não aconteceu aqui.

O melhor sempre é não ter nenhuma ditadura. Mas, entre uma ditadura de esquerda e uma de direita, fico com a segunda. Pelo menos as de direita são competentes.

A dos militares construiu 80% da infraestrutura que temos, da usina de Itaipu à BR-101. Criaram o Banco Central, Polícia Federal, Embratel, PIS, Pasep, FGTS, Eletrobras, as maiores hidroelétricas, o pro-alcool (inovação mundial).

Mais importante ainda. Todas as acusações de corrupção feitas pela esquerda se provaram falsas.

Dou dois exemplos que lembro de cabeça. Um, Mário Andreazza, por cujas mãos passaram bilhões de dólares das obras, todas enormes, feitas pelos militares.

Diziam que ele recebia uma porcentagem em cada obra. Morreu pobre, com os amigos fazendo uma vaquinha para o enterro, porque a viúva não tinha como pagar.

Outro foi João Figueiredo, presidente que fez a fase final da transição para a democracia, iniciada por Geisel. Depois que saiu da presidência, prevendo que a corrupção seria endêmica com civis, tinha dificuldade para comprar remédios e era ajudado por amigos. Morreu pobre.

Só para comparar, Lula entrou na presidência com um patrimônio de R$ 40 mil e, apenas 4 anos depois, declarava ao TSE R$ 4 milhões. Hoje, ele é milionário. Mais ainda depois de herdar milhões que Marisa deixou sem ter trabalhado.

O preconceito que a esquerda enfiou na cabeça dos universitários durante anos também ignora a história do Brasil e afronta vários outros presidentes militares que fizeram muito pelo país, como Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Hermes da Fonseca e Eurico Gaspar Dutra.

Bolsonaro e os ministros militares estão na condição de provar o valor da classe e acabar de vez com o preconceito.

O Brasil precisa de um governo decente, para o qual queira bater continência.

Posted by at 11:05 AM
Edited on: 27/03/19 4:53 PM
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